Descubra se concentrar os macronutrientes em poucas refeições diárias pode ser uma estratégia eficaz para ganhar massa muscular. Analisamos o caso do atleta “Gorila”, que desafia as regras convencionais da nutrição e do treinamento, e revelamos os segredos por trás de seus resultados impressionantes.
Hoje temos uma questão interessante: consumir os macros em poucas refeições durante o dia interfere nos resultados? Bom, isso me lembra do “Gorila”, um atleta que virou um verdadeiro enigma para a comunidade fitness, desafiando as regras convencionais da nutrição e do treinamento.
O estilo de vida dele é único, e vou detalhar como ele funciona e os resultados que ele colhe, mesmo parecendo, à primeira vista, que está “fazendo tudo errado”.
O Estilo de Vida Incomum do “Gorila”: Jejum Intermitente e Refeições Massivas
O Gorila é adepto do jejum intermitente, o que já é algo incomum em esportes que demandam alto consumo calórico e ganho de massa muscular. Ele começa a comer entre 14h e 16h e finaliza todas as suas refeições até, no máximo, meia-noite. Em média, ele faz apenas três refeições ao dia. Até aqui, parece simples, mas o que ele consome em cada refeição é impressionante.
A Dieta do “Gorila”: 7.300 Calorias em Apenas Três Refeições
Uma das refeições padrão dele inclui:
- 1.200g de arroz (sim, mais de 1kg)
- 80ml de azeite
- 50g de sementes de girassol
- Duas cenouras
- Um pepino inteiro, consumido sem cortes, na mordida
- 500g de tilápia
Outra refeição dele pode incluir até nove bananas e outras frutas de menor teor de carboidratos, além de mais 500g de tilápia. A proteína base da dieta dele vem de whey protein, tilápia e frango, com consumo raro de carne vermelha. O resultado? 7.300 calorias por dia, divididas em apenas três refeições massivas.
Para ele, essa abordagem funciona. Em um mês e meio, o Gorila ganhou 5kg de massa muscular e reduziu significativamente o percentual de gordura corporal. Ele também ganhou densidade muscular impressionante. A questão é: por que funciona?
A Rotina Intensa do “Gorila”: Treino, Jejum e Descanso Fora do Comum
O Gorila não é só sobre comer, mas também sobre treinar de forma intensa e, digamos, fora do comum. Ele treina oito horas por dia, dividindo o tempo entre musculação, cardio, poses e flexibilidade. Só o treino de musculação dura entre duas horas e três horas e meia. Além disso:
- Pose: Ele dedica 45 minutos a 1 hora por dia, praticando poses até a exaustão.
- Flexibilidade: Ele passa pelo menos uma hora trabalhando em mobilidade.
- Vácuo abdominal: Diariamente, ele faz 45 minutos de vácuo abdominal e prancha. Isso exige uma paciência e um controle que poucos têm.
O resultado? O Gorila tem amplitudes de movimento em exercícios que a maioria dos atletas não consegue alcançar. Em exercícios como o militar ou o stiff, ele usa toda a extensão dos músculos porque a flexibilidade dele permite isso, algo raro entre os atletas.
Mas e a Ciência? O Que Dizem os Estudos?
No papel, o que ele faz parece “errado”. Afinal, dividir 7.300 calorias em apenas três refeições gigantes e combinar isso com jejum intermitente não é a recomendação padrão para ganhar massa muscular. Além disso, treinar oito horas por dia sem dias de descanso vai contra o que a maioria dos especialistas diz ser ideal.
Porém, o Gorila é um caso à parte. Ele encontrou uma maneira de atingir um equilíbrio entre consumo calórico massivo, treino extenuante e recuperação, mesmo que não aparente descansar como a maioria dos atletas. A flexibilidade, o treino diário de poses e a prática constante de vácuo abdominal são fatores que o destacam. Ele acredita que esses detalhes dão a ele o “algo a mais” que os outros não têm.
O Que Podemos Aprender Com o Caso do “Gorila”? Lições Para Atletas e Entusiastas do Fitness
Para atletas comuns, imitar o Gorila pode ser desastroso. Primeiro, poucos têm a capacidade de consumir mais de dois quilos de comida em uma única refeição. Segundo, a rotina dele é extremamente demandante em termos físicos e mentais. Ele não descansa, treina pesado por horas e mantém uma disciplina fora do comum.
Por outro lado, ele prova que a individualidade é essencial no esporte. O que funciona para um não necessariamente funciona para outro. Ele também reforça a importância de detalhes muitas vezes ignorados, como flexibilidade e poses. Esses elementos ajudam na amplitude de movimento e na qualidade muscular, além de serem essenciais para quem compete.
Conclusão: Bater os macros com poucas refeições pode funcionar, mas depende de muitos fatores: capacidade de consumo calórico, rotina de treino, metabolismo e objetivos. O Gorila é um exemplo extremo, mas deixa claro que o mais importante é encontrar o que funciona para você. Ele encontrou a fórmula dele e é um exemplo de que, às vezes, o “certo” não é o tradicional.