Quando você está em cutting, consumindo menos calorias do que gasta, está reduzindo seu estoque de energia, ou seja, sua gordura corporal. Esse processo precisa ser feito com cautela, porque o corpo tende a reagir com adaptações metabólicas. Se o corte de calorias for feito sem uma estratégia correta, você corre o risco de atingir um ponto onde começa a perder massa muscular em vez de gordura.
O impacto do corte calórico no metabolismo
Ao reduzir calorias, o corpo:
- Diminui o metabolismo basal.
- Reduz a disposição.
- Diminui o gasto energético à medida que o peso cai.
Isso significa que o risco de estagnação é alto, especialmente sem ajustes planejados.
Como prevenir a estagnação no cutting?
Para evitar ou resolver uma estagnação na perda de peso, a estratégia é diminuir as calorias gradualmente. Por exemplo, se a perda de peso parar, você pode reduzir 200 calorias. No entanto, isso só funciona se o cutting foi iniciado corretamente.
Erros comuns no início do cutting
- Começar com carboidratos zerados: Isso reduz drasticamente a margem de manobra para ajustes futuros.
- Exagerar no cardio logo no início: Quando o corpo já está no limite calórico, aumentar o cardio pode ser insustentável.
A ideia é iniciar com uma quantidade controlada de calorias, permitindo ajustes ao longo do processo.
Efeitos colaterais do cutting: até quando é saudável?
Durante o cutting, é comum notar:
- Redução de disposição.
- Baixa na testosterona.
- Perda de força muscular e até de massa muscular, dependendo do nível de treino.
Esses sinais indicam que o corpo está sob estresse calórico, mas nem sempre são ruins se o objetivo é a perda de gordura corporal.
Como saber até quando manter o cutting?
Cada corpo reage de forma diferente, mas alguns sinais ajudam a monitorar o progresso:
- Perda de gordura continua, com disposição e humor equilibrados.
- Fome controlada: Uma leve fome que dá para segurar é normal.
- Sinal de alerta: Quando a força despenca drasticamente ou a fome fica incontrolável, é hora de reavaliar.
Se você percebe que uma pequena porção de carboidratos melhora drasticamente a disposição, é possível que os carboidratos estejam baixos demais.
Quando o cutting deixa de ser produtivo?
O cutting se torna desgastante quando:
- Os carboidratos são insuficientes e os sintomas começam a prejudicar o bem-estar.
- O objetivo exige níveis extremos de gordura, como no caso de atletas que reduzem até 3-4% de gordura corporal para competições.
Para a maioria das pessoas
Um cutting saudável não precisa ser extremo. Descer para 5% de gordura corporal só faz sentido se você tem um objetivo específico, como uma sessão de fotos. Para a maioria, o ideal é encontrar um equilíbrio que mantenha o físico sem comprometer a qualidade de vida.
Estratégias para ajustar o cutting
Ao planejar o cutting, é importante saber quando parar. Reduza as calorias até:
- Atingir um percentual de gordura que permita a transição para o bulking.
- Sentir que os sintomas estão muito intensos.
Por exemplo, é diferente estagnar com 2.200 calorias e com 1.500 calorias. No segundo caso, retirar mais calorias compromete a saúde.
E se eu estagnei sem conseguir reduzir mais calorias?
Quando a estagnação ocorre e ainda há gordura corporal a perder, mas as calorias já estão no limite, existem estratégias para superar isso sem prejudicar a massa muscular ou o bem-estar. Avalie o momento e ajuste as variáveis com cuidado.