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COMO FAZER DIETA FLEXÍVEL? ESSA DIETA É BOA PARA VOCÊ?

Como fazer Dieta Flexível? Essa dieta é boa para você?

Dieta Flexível: O Que é e Como Funciona?

A dieta flexível é um conceito muito comentado atualmente, mas para entender bem, precisamos abordar alguns pontos fundamentais.

Basicamente, é uma abordagem que organiza qualitativa e quantitativamente os alimentos e suplementos dentro de um plano alimentar.

O objetivo é atender às necessidades específicas de cada pessoa com base em suas demandas nutricionais.

Na dieta flexível, há um controle do total calórico e da distribuição de macronutrientescarboidratos, proteínas e gorduras.

No entanto, você tem liberdade para escolher os alimentos que compõem esse plano.

O Nascimento da Dieta Flexível

Esse conceito ganhou força nos anos 2000, principalmente nos Estados Unidos, com a popularização de estudos que mostravam que era possível perder peso mesmo consumindo alimentos não convencionais em dietas, como chocolates e doces, desde que a restrição calórica fosse mantida.

Essa abordagem se tornou popular por ser menos restritiva e mais adaptável à rotina das pessoas.

O grande ponto aqui é entender que a dieta flexível não é apenas “contar macros”.

Não se trata apenas de somar quantidades de carboidratos, proteínas e gorduras.

A chave está em como esses macronutrientes são distribuídos ao longo do dia e na liberdade de escolha dos alimentos, desde que os números finais sejam atingidos.

Flexibilidade Versus Ultraprocessados

Um exemplo prático:

Se você precisa consumir 30 gramas de carboidrato no café da manhã, tem opções como:

Banana nanica (120 g)
Pão francês (50 g)
Duas fatias de pão integral (50 g)
Mandioca cozida (100 g)

Essa é a flexibilidade que aprendemos a aplicar.

O problema surge quando as pessoas começam a incluir alimentos ultraprocessados sem entender a organização por trás disso.

Comer sorvete ou bolacha recheada ocasionalmente pode até caber na dieta flexível, mas isso exige controle calórico rigoroso e um planejamento adequado.

Por exemplo, algumas pessoas interpretam a dieta flexível como a permissão de “sujar” até 20% das calorias totais, enquanto 80% seriam de alimentos saudáveis.

Essa ideia, baseada no princípio de Pareto, pode ser válida para melhorar a aderência ao plano alimentar, mas deve ser aplicada com cuidado.

Sem organização e cálculo preciso, o risco de desbalancear o plano é alto.

Quem Pode (e Quem Não Pode) Fazer?

Aqui entra um ponto muito importante: a individualização.

Nem todo mundo pode adotar a dieta flexível como estratégia.

Se você tem:

Alto percentual de gordura corporal (BF)
Resistência à insulina
Sedentarismo
Hábitos alimentares desregrados

Talvez o ideal seja começar com uma dieta mais limpa e estruturada.

Essa fase inicial ajuda a:

Educar o paladar
Melhorar a sensibilidade à insulina
Criar uma base sólida de hábitos saudáveis

Por outro lado, se você:

É ativo fisicamente
Treina regularmente
Tem um percentual de gordura baixo

É possível flexibilizar mais.

Pessoas com boa composição corporal e alta sensibilidade à insulina podem incluir alimentos como leite condensado ou cereais açucarados no pós-treino sem grandes prejuízos.

Para essas pessoas, o pico de insulina pode até ser benéfico, auxiliando na reposição de glicogênio muscular.

Aderência: O Segredo do Sucesso

No final das contas, o grande diferencial da dieta flexível é a sua capacidade de melhorar a aderência.

O maior desafio em qualquer plano alimentar é conseguir mantê-lo por tempo suficiente para atingir os objetivos desejados.

Essa abordagem permite que você:

Participe de eventos sociais
Coma uma pizza ou um lanche ocasionalmente
Não perca o foco no seu plano alimentar

A ideia é simples:

Se você vai comer uma pizza à noite, equilibre as calorias durante o dia para compensar.

Esse tipo de estratégia é o que torna a dieta flexível tão atraente.

Mas, como sempre, planejamento é fundamental.

Sem ele, mesmo uma abordagem aparentemente “livre” pode levar ao descontrole.

A Importância do Contexto

A dieta flexível não é uma desculpa para comer de forma desregrada.

Ela exige:

Conhecimento
Cálculo nutricional
Organização alimentar

Se você não sabe o seu total calórico diário, a distribuição de macronutrientes e como flexibilizar dentro disso, é provável que os resultados não sejam positivos.

Para muitas pessoas, começar com uma dieta mais rígida pode ser a melhor forma de criar uma base sólida.

Dieta flexível é uma ferramenta poderosa quando bem aplicada

A dieta flexível é uma ferramenta poderosa quando bem aplicada, mas como qualquer estratégia nutricional, ela deve ser adaptada à individualidade de cada pessoa.

Com o suporte adequado, ela pode ser um caminho interessante para:

Melhorar a relação com a alimentação
Aumentar a aderência ao plano
Alcançar resultados de forma sustentável