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Manter a Massa Magra no Cutting

Melhor Dica para Manter a Massa Magra no Cutting

Como realizar um cutting preservando ao máximo a massa muscular? Esse é um dos maiores desafios para quem está na academia. Afinal, ninguém quer secar e acabar perdendo aquele músculo que demorou tanto para conquistar, certo?

O segredo está em três pilares fundamentais, que vou detalhar agora para você colocar em prática no seu treino e na sua dieta.

Primeiro Pilar: Treino Forte

Um dos maiores mitos do cutting é a ideia de que você precisa mudar seu treino, fazendo séries mais leves com altas repetições para “definir” os músculos. Isso é pura ignorância!

O treino durante o cutting deve continuar pesado, intenso e desafiador. Por quê? Porque o seu corpo precisa entender que aquelas fibras musculares que você construiu ainda são necessárias.

Se você começar a treinar leve demais, seu corpo vai interpretar que não precisa mais daquela musculatura e pode acabar usando-a como fonte de energia. É como se ele pensasse: “Ah, não estamos mais levantando peso pesado, então não precisamos dessa massa muscular toda.”

Portanto, mantenha a intensidade no treino. Continue com cargas desafiadoras, focando em séries curtas e intensas. Claro, respeite o limite do seu corpo, mas não caia na armadilha de reduzir a carga só porque está em déficit calórico. O treino forte é o que vai “avisar” ao seu corpo que ele deve preservar os músculos.

Segundo Pilar: Ciclo de Carboidratos

Aqui está um dos grandes segredos para fazer um cutting eficiente: o ciclo de carboidratos. Essa estratégia consiste em alternar dias com ingestão de carboidratos mais alta e dias com ingestão mais baixa.
Mas por que isso funciona?

Quando você está em cutting, o déficit calórico é essencial para queimar gordura. Porém, ao reduzir demais os carboidratos por longos períodos, você corre o risco de entrar em catabolismo. Isso acontece porque o glicogênio muscular diminui, e seu corpo pode começar a usar a massa magra como fonte de energia.

Com o ciclo de carboidratos, você tem dias em que eleva a ingestão de carboidratos, o que ajuda a:

  1. Reabastecer o glicogênio muscular, garantindo energia para os treinos.
  2. Evitar o catabolismo, preservando a massa muscular.
  3. Manter o metabolismo acelerado, já que dias de carboidrato alto dão um “choque” no organismo, impedindo que ele desacelere.

Nos dias de treino mais intenso, como pernas, costas ou peito, inclua mais carboidratos. Nos dias de descanso ou treinos leves, diminua a quantidade. Isso mantém o equilíbrio entre queima de gordura e preservação muscular.

Terceiro Pilar: Cardio e Descanso na Medida Certa

Aqui está outro erro que muita gente comete: exagerar no cardio e subestimar o descanso.

Sim, o cardio é uma ferramenta importante no cutting porque ajuda a aumentar o gasto calórico e acelerar a queima de gordura. Porém, se você exagerar, vai criar um déficit calórico tão agressivo que seu corpo pode entrar em estado de alerta. E adivinha o que acontece? Ele começa a queimar músculo como fonte de energia.

O segredo é fazer o cardio de forma estratégica e balanceada. Não precisa passar horas na esteira. Um cardio moderado, de 30 a 40 minutos por dia, já é suficiente. Além disso, intercale dias de cardio com dias de descanso para dar tempo ao corpo de se recuperar.

O descanso é essencial porque é durante esse período que o seu corpo se recupera e preserva a massa muscular. Se você treina, faz cardio e ainda tem um déficit calórico extremo, pode acabar prejudicando todo o seu físico.

Realizar um cutting preservando a massa muscular não é apenas possível, mas também é a maneira mais eficiente de alcançar um físico estético e equilibrado. Não é só sobre perder gordura; é sobre preservar o que você já conquistou.
Lembre-se, o cutting é uma fase de ajuste. Siga esses três pilares com consistência e veja seu corpo evoluir de forma surpreendente.